BRASIL EM QUADRINHOS
Como charge, circulou o primeiro desenho em 1837, 
vendida em separado como uma litografia, 
de autoria de 
Manuel de Araújo Porto-alegre.
Esse autor criou uma revista de humor político em 1844. 
Angelo Agostini 
continuou a tradição de introduzir 
desenhos com temas de sátira política e social nas 
publicações jornalísticas e populares brasileiras. 
Seus personagens populares 
"Zé Caipora" e Nhô-Quin" (1869).
Em 1905 surgiu a revista 
O Tico Tico, considerada a 
primeira revista de quadrinhos do Brasil.
A partir dos anos 1930, houve uma retomada dos 
quadrinhos nacionais, com os artistas brasileiros 
trabalhando sob a influência estrangeira, como a 
produção de tiras de super-heróis 
(com a publicação de A Garra Cinzenta
 em 1937 no suplemento A Gazetinha) 
e de terror, a partir da 
década de 1940, com os jornais investindo nos 
chamados "suplementos juvenis", ideia trazida da 
imprensa americana (que lançou as sessões de tiras 
dominicais) por Adolfo Aizen.,
Em 1939 foi lançada a revista O Gibi,
 nome que se tornaria sinônimo de revista 
em quadrinhos no Brasil.
Continuando com a tradição dos cartuns e charges, 
se destacaria o cartunista 
Belmonte, criador do Juca Pato. 
Em 1942 surgiu o Amigo da Onça, 
célebre personagem 
que aparecia na revista jornalística
 O Cruzeiro.
No início dos anos 1950, novos quadrinistas 
brasileiros que iam aparecendo não conseguiram 
trabalhar com personagens próprios em função 
da resistência dos editores. 
Álvaro de Moya produziu capas de o 
Pato Donald 
para a Editora Abril, muitas vezes sem ser creditado. 
Vários artista brasileiros e estrangeiros passaram 
a receber os devidos créditos após a
 criação do site Inducks.
Em 1952, a Editora Abril adotou o formatinho, 
dimensões menores do que as revistas estrangeiras 
e que gradualmente se tornou o formato padrão em 
publicações brasileiras de histórias em quadrinhos.
Há ainda o desenho de Gutemberg Monteiro, 
que foi trabalhar no mercado americano, 
ilustrando com muito sucesso os quadrinhos 
de Tom & Jerry. 
A EBAL de Adolfo Aizen, empenhada em demonstrar 
o potencial educacional dos quadrinhos 
(que nessa época estavam sob críticas moralistas, 
principalmente nos Estados Unidos), 
contratou alguns artistas para desenharem 
matéria cultural como adaptações de obras 
literárias e episódios da história do 
Brasil na revista Edição Maravilhosa.
No gênero do faroeste/cangaço apareceu 
Milton Ribeiro, O Cangaceiro (inspirado no ator 
do filme O Cangaceiro) de Gedeone Malagola 
e a revista do Jerônimo, o Herói do Sertão, 
publicada pela RGE em 1957, desenhada 
por Edmundo Rodrigues e que 
foi baseada em uma novela de rádio.
Nos anos 1950, surgiram também os primeiros 
trabalhos independentes de Carlos Zéfiro, 
autor dos catecismos (quadrinhos eróticos).
Foi no formato de tira que estrearam os personagens 
de Maurício de Sousa, criador 
da Turma da Mônica, no fim de 1959. 
O cãozinho Bidu foi o primeiro personagem da 
Turma que, além das tiras de jornal, teve uma 
revista publicada pela Editora Continental.
A Turma da Mônica começou a ser publicada pela 
Editora Abril em 1970, depois em (1987) pela 
Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini. 
Recentemente foi lançado Turma da Mônica Jovem - 
versão adolescente da Turma em estilo mangá.
As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no 
século XIX, adotando um estilo satírico conhecido 
como cartuns, charges ou caricaturas e que depois 
se estabeleceria com as populares tiras. 
A publicação de revistas próprias de histórias em 
quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. 
Influência estrangeira sempre foi muito grande 
Brasileiro Roger Cruz desenhou X-Men e Mike Deodato 
Thor, Mulher Maravilha e outros).


Nenhum comentário:
Postar um comentário