segunda-feira, 1 de agosto de 2011

HQ NO BRASIL

BRASIL EM QUADRINHOS
Como charge, circulou o primeiro desenho em 1837,
vendida em separado como uma litografia,
de autoria de
Manuel de Araújo Porto-alegre.
Esse autor criou uma revista de humor político em 1844.
Angelo Agostini
continuou a tradição de introduzir
desenhos com temas de sátira política e social nas
publicações jornalísticas e populares brasileiras.
Seus personagens populares
"Zé Caipora" e Nhô-Quin" (1869).
Em 1905 surgiu a revista
O Tico Tico, considerada a
primeira revista de quadrinhos do Brasil.
A partir dos anos 1930, houve uma retomada dos
quadrinhos nacionais, com os artistas brasileiros
trabalhando sob a influência estrangeira, como a
produção de tiras de super-heróis
(com a publicação de A Garra Cinzenta
 em 1937 no suplemento A Gazetinha)
e de terror, a partir da
década de 1940, com os jornais investindo nos
chamados "suplementos juvenis", ideia trazida da
imprensa americana (que lançou as sessões de tiras
dominicais) por Adolfo Aizen.,
Em 1939 foi lançada a revista O Gibi,
 nome que se tornaria sinônimo de revista
em quadrinhos no Brasil.
Continuando com a tradição dos cartuns e charges,
se destacaria o cartunista
Belmonte, criador do Juca Pato.
Em 1942 surgiu o Amigo da Onça,
célebre personagem
que aparecia na revista jornalística
 O Cruzeiro.
No início dos anos 1950, novos quadrinistas
brasileiros que iam aparecendo não conseguiram
trabalhar com personagens próprios em função
da resistência dos editores.
Álvaro de Moya produziu capas de o
Pato Donald
para a Editora Abril, muitas vezes sem ser creditado.
Vários artista brasileiros e estrangeiros passaram
a receber os devidos créditos após a
 criação do site Inducks.
Em 1952, a Editora Abril adotou o formatinho,
dimensões menores do que as revistas estrangeiras
e que gradualmente se tornou o formato padrão em
publicações brasileiras de histórias em quadrinhos.
Há ainda o desenho de Gutemberg Monteiro,
que foi trabalhar no mercado americano,
ilustrando com muito sucesso os quadrinhos
de Tom & Jerry.
A EBAL de Adolfo Aizen, empenhada em demonstrar
o potencial educacional dos quadrinhos
(que nessa época estavam sob críticas moralistas,
principalmente nos Estados Unidos),
contratou alguns artistas para desenharem
matéria cultural como adaptações de obras
literárias e episódios da história do
Brasil na revista Edição Maravilhosa.
No gênero do faroeste/cangaço apareceu
Milton Ribeiro, O Cangaceiro (inspirado no ator
do filme O Cangaceiro) de Gedeone Malagola
e a revista do Jerônimo, o Herói do Sertão,
publicada pela RGE em 1957, desenhada
por Edmundo Rodrigues e que
foi baseada em uma novela de rádio.
Nos anos 1950, surgiram também os primeiros
trabalhos independentes de Carlos Zéfiro,
autor dos catecismos (quadrinhos eróticos).
Foi no formato de tira que estrearam os personagens
de Maurício de Sousa, criador
da Turma da Mônica, no fim de 1959.
O cãozinho Bidu foi o primeiro personagem da
Turma que, além das tiras de jornal, teve uma
revista publicada pela Editora Continental.
A Turma da Mônica começou a ser publicada pela
Editora Abril em 1970, depois em (1987) pela
Editora Globo e a partir de 2007 pela Editora Panini.
Recentemente foi lançado Turma da Mônica Jovem -
versão adolescente da Turma em estilo mangá.


As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no
século XIX, adotando um estilo satírico conhecido
como cartuns, charges ou caricaturas e que depois
se estabeleceria com as populares tiras.
A publicação de revistas próprias de histórias em
quadrinhos no Brasil começou no início do século XX.
Influência estrangeira sempre foi muito grande
Brasileiro Roger Cruz desenhou X-Men e Mike Deodato
Thor, Mulher Maravilha e outros).